Lições importantes (parte2)
Esta é a segunda parte de um artigo de opinião que começou aqui
2) Anders Behring Breivik fala também no seu manifesto sobre o seu ódio para com o Primeiro-ministro Jens Stoltenberg e o seu Partido Trabalhista devido a este partido promover ideais “cultural Marxistas/multiculturalistas”, e de endoutrinar a juventude com estas ideias.
Existe um grave problema de criar este tipo de rótulos para demonizar os “outros”. Pessoalmente já fui chamado de Nazi, Estalinista, Maoista, Marxista, por pessoas como o “Zeca Portuga” e o Jairo Entrecosto. Já fui considerado como uma "má pessoa" e um "mau profissional" por um Orlando Braga por causa de não concordar comigo sobre a “humanidade” de um blastócito.
Ainda há pouco tempo escrevia ao Prof. Alfredo Dinis que “existe respeito pelas pessoas, mas não necessariamente pelas crenças.” Nunca em nenhum momento o discurso deve ser de forma a chamar os outros de “assassinos” de “genocidas”, de “criminosos”, só porque não se concorda com a opinião dos outros.
Depois, não nos admiremos que continuem a acontecer casos, onde o “respeito pela vida humana” não é o critério suficiente para loucos como estes continuarem a causar terror e morte, sendo as vitimas tanto ateístas como aqueles que acreditam em deus.