Pregadores de ódio
Num programa da Channel 4 em Inglaterra, um jornalista foi saber qual a extensão da influencia Wahhabi nas Mesquitas Islâmicas. Wahhabi é um ramo do Islão que é originário da Arábia Saudita e é responsável pelos “ensinamentos” de preciosidades como apedrejamentos, decapitações e amputações.
Nessa peça jornalística é apresentado que uma das formas de disseminar estes “ensinamentos” é através de um DVD, onde um Sheikh Khalid Yasin aparece no DVD a dizer: (…) “nós não devemos debater sequer com Católicos ou Judeus quais as suas crenças. Elas são impuras. Nos, os Muçulmanos devemos os condicionar (brainwash no original) para acreditar no que nos acreditamos”.
Como seria de esperar, os imans na Inglaterra acusaram os produtores do programa de colocar estas “frases fora de contexto”, chegando ao ponto da Crown Prosecution Service ter sido tentada a acusar o Channel 4 de incitar “violência e ódio contra a religião islâmica”.
Para além do mais óbvio, ou seja, como é possível tentar condenar a exposição do ódio, má adaptação e incitamento à violência por parte dos muçulmanos fanáticos, fica o mais importante para explorar: chegámos ao ponto onde, por causa do clima instalado onde qualquer crítica à religião causa reacções excessivamente histéricas, transforma-se os verdadeiros criminosos em vitimas.