May 16, 2011

Guerras religiosas

Na edição do Diário de Notícias de hoje:

"Os anseios de liberdade que irromperam desde o início do ano no Magrebe e no Médio Oriente podem ser sabotados pelo extremismo religioso que não olha a meios para atingir os fins. Os sucessivos actos de perseguição aos coptas, que constituem cerca de 10% da população egípcia e formam uma das mais antigas comunidades cristãs no planeta, estão a manchar o admirável movimento de carácter unitário que surpreendeu o mundo ao derrubar o ditador Hosni Mubarak, em 11 de Fevereiro, praticamente sem derramamento de sangue.

O contraste entre o espírito pacifista desse movimento e as erupções de violência que se têm registado nas últimas semanas em vários pontos do Egipto não podia ser maior. Ontem ocorreram novos confrontos inter-religiosos de que resultaram pelo menos 78 feridos, vários dos quais com muita gravidade. Como já sucedeu em ocasiões anteriores, os actos de violência partiram de franjas islâmicas mais fanatizadas que não aceitam conceber o E
gipto contemporâneo como sempre foi: uma confluência de credos e culturas."

O título da peça. e chamada de capa é "Guerra religiosa".



E trata-se exactamente disso.

Os apologistas dizem sempre que existem sempre razões para além da religião para entender os crimes realizados quando os seus autores directamente expressam que é vontade dos seus deuses: e as desculpas são sempre que há explicações de foro económico, social, militar, etc.

Qual é a justificação desta vez?

Uma, pessoas iludidas que existe um deus, e que o seu deus ´+e melhor que o deus dos outros.

Portugal, século 21