Descoberta a armadilha!
O meu amigo “Lúcio Mateus", colaborador extraordinaire do Portal Ateu anda a divertir-se com o “entrecosto esturricado”…oh esperem, como parece que “inventar alcunhas” é uma das minhas mais recorrentes actividades ficam aqui mais algumas para referir a mesma pessoa: missionário do teclado, o Donohue Lusitano, o Ratzinger da Internet em Português, o Policarpo de trazer por casa, o Januário dos bits, o Beato do Blogspot (podia ficar a tarde toda nisto)…e na minha opinião, o “Lúcio” deve estar com síndrome de inquietude pré-parental, o que faz com que anda com menos vontade de dormir, e há que uma pessoa se divertir um pouco quando se anda ansioso com a chegada de uma (bem vinda) nova criança.
Mas o que me chama a atenção é quando alguns são “cobardes”, enquanto outros são “prudentes” e “cuidadosos”. O Silvestre e o “Lúcio” são uns "cobardes" por causa disto e daquilo, mas ter-se medo de fazer um registo para expressar opiniões já é ter "cuidado". Como se diz na sabedoria popular: Quem tem medo, compra um cão. A internet está “cheia de malucos”? E depois? Ter a confiança das convicções é dar a cara. É mostrar quem somos, e dizer que “estamos aqui para o que for preciso”. Não foi um dos missionários do teclado, um tal de Orlando Braga (Conde O de Braga, mais uma vez na minha infinita imaginação para arranjar “alcunhas”) que estava a reclamar que a minha competência como professor universitário fosse posta em causa porque acontece estar em desacordo com a minha opinião sobre o início da vida humana. E não o próprio Jairo Filipe que insinua que eu sou um nazi, um marxista, um estalinista, um criminosos, um genocida, um patife, um palhaço e outras “alcunhas” que são muito mais pedestres e desinteressantes? Não estão eles a fomentar com este tipo de discurso; perseguições, intolerância, violência? Ou porque são crentes as mesmas regras de discurso não se aplicam a eles?
Ser-se um cronista, mesmo que seja num blog, é ter uma pessoa pública, é estar a expor-se à critica, ao ridículo, à sátira; o que o missionário do teclado quer é que se lhe dê atenção, mas nos moldes que ele quer, como ele quer, e da forma que mais lhe convêm.
Já para não repetir aquele que é o fetiche mais óbvio. Os ateístas são uns “mentirosos e uns cobardes” e são uns “criminosos e uns imorais”, mas os missionários do teclado suspiram longamente pelas “respostas aos desafios”. E estranham quando isso não acontece. E ficam chateados porque não têm respostas “cabais”, e ficam ultrajados que os seus disparates não sejam página principal nos sítios de ateístas.
Nem de propósito, e apesar de este post não ser sobre o Portal Ateu, de dizer que nesse local existe exatamente uma secção de “direito de resposta”… mas isso somos nós, que queremos “acabar com as religiões e com religiosos”.
Mas, o que é pena é que tenham descoberto o nosso plano original! Raios! Porque a nosssa ideia foi sempre termos o “entrecosto estorricado” a registar-se no Portal Ateu: tínhamos já preparada uma “barragem” de mensagens para o desconverter. Documentos tão brilhantes como “Já aceitou Hitchens na sua vida?” “Já descobriu a salvação em Dawkins?”. Tomos de “marxismo cultural”, de “ciência sem compaixão”, de “imoralidade e deboche ateísta”, tratados de filosofia Dennettiana feitas com dedicação e carinho pelo “Lúcio Mateus”.
Hélas, ficam agora guardadas para qualquer outro “missionário do teclado” que caia na “artimanha de decepção”, na “rede de enganos” que são os registos de sítios na Internet. O trabalho do ateísta a minar a sociedade nunca está terminado.
Como se costuma dizer, é só rir... mas a gosto, mesmo.