Porque há furacões e "furacões"
Esta é daquelas que é “boa demais” para ser escrita por um comediante.
A batshit crazy da Michele Bachmann, mais uma que gostava de ver os Estados Unidos a tornarem-se uma teocracia cristã, aparentemente consegue ler (melhor que os outros todos) a mente de deus.
No último outubro, quando o furacão Irene assolou a Costa Este dos USA, a “profeta da idiotice religiosa" disse que: “Eu não sei quanto mais Deus precisa de chamar a atenção aos políticos. Nós temos tido furacões, terramotos. Ele está a dizer-nos “quando é que Me vão começar a dar atenção? (…) O governo está obeso e é preciso cortar na despesa”.
Para além do extraordinário insight da maluquinha de Arroios (lá do Minesota, claro) sobre a "obra" de deus que envia furacões que dão cabo da vida daqueles que supostamente acreditam “nele”, de forma a dar recados aos políticos, deus também percebe de finanças e sabe qual deve ser o défice. É o deus da Bachmann: generoso no mal que faz, mas comedido sobre o orçamento do governo.
Agora que os Republicanos (e a ”colheita” deste ano é só fanáticos religiosos) estão a ter a sua Convenção em Tampa, Florida, o furacão Isaac anda a fazer das suas nessa região da América.
Vamos então “em directo” para a maluquinha de Arroios que acha que: “Neste momento estamos a ver um furacão político neste país. Um furacão espiritual na nossa terra. E está na altura de cada um de nós mostrar o que pode fazer por Ele.”
Brilhante!!!
Assim sabemos que “deus” está claramente a enviar uma mensagem aos Republicanos! Deixem-se de tentar forçar deus na praça pública e deixem o coitado do “senhor” em paz, que ele tem mais que fazer do que andar a aturar gente maluca.