Land of the free and the home of the brave.
Feliz aniversário América!
Uma América que eu adoro, mesmo com tudo o que tem de negativo, com toda a estupidez, ignorância, ignominia de um país que tem (mesmo) um pouco (ou muito) de tudo.
Eu conheço bem os Estados Unidos. Produto de ter vivido e de ter viajado muito dentro desse país. E vi um pouco de tudo, desde o ateísmo e sofisticação do northeast (Connecticut, New York, Boston) até ao southwest (San Francisco, Los Angeles, San Diego) passando pelo midwest south e o seu fanatismo religioso (Ahh, Texas. Que espectáculo).
Preocupo-mo o caminho que os US podem ter nos próximos 4 anos. Se por um lado, a coisa já não pode ficar pior, depois dos desastres provocados pela Administração Bush no pós-guerra do Iraque, na total desorganização dos Serviços de Inteligência, e na perda de liberdades dos próprios Americanos, por outro lado, muito facilmente se podem manter na mesma.
O Obama está a revelar-se um oportunista, e que parece estar a abdicar de algumas plataformas que o fizeram ganhar a nomeação do Partido Democrata, para um “centrismo” (neste caso entre Democratas e Republicanos) que se afigura como preocupante: e não há melhor exemplo que Barack ter anunciado que ia estender os programas “faith based” que o Bush iniciou.
Quanto ao McCain, aqueles compadrios com os evangélicos cristãos é arrepiante, mas ao menos mantém algumas das suas convicções mais “liberais”, como é o caso de ser a favor da investigação com as células estaminais embrionárias.
All and all, um país cheio de contrastes, uma nação cheia de contradições, mas uma terra apaixonante e inesquecível.
Que saudades...