March 4, 2013

"Anjo da morte"... revisto

Mais uma a juntar à "lista"

“De acordo com um estudo, o Vaticano resolveu ignorar um importante aspeto na personalidade de Teresa de Calcutá – a maneira dúbia como esta se importava com aqueles que estavam doentes, glorificando o seu sofrimento no lugar de o aliviar. Em vez disso, o Vaticano avançou com a beatificação desta, seguida pela canonização para “revitalizar a Igreja e inspirar os fiéis, especialmente numa altura em que as igrejas estão vazias e a autoridade Romana em declínio.”

Os investigadores Serge Larivee e Genivieve Chenard da Universidade de Montreal e da Universidade de Ottawa concluíram que existe uma imagem de Teresa de Calcutá que “não se suporta em factos, foi construída, e a sua beatificação foi orquestrada por uma campanha da imprensa”.

Ver aqui.

Nada disto é realmente novo. Já Chistopher Hitchens no livro sobre Anjezë Bojaxhiu (The Missionary Position) explicava estas (e outras coisas) com o pormenor que devia ser suficiente para desqualificar tal promotora de miséria e sofrimento do discurso colectivo, a não ser para mostrar um exemplo de como o fanatismo religioso leva ao retrocesso civilizacional.

  

No entanto, se virmos, ouvirmos ou lermos a imprensa Portuguesa, parece que no Vaticano tudo em "que se toca é ouro". Protecção de pedófilos? Movimentos ilícitos de dinheiros? Perpetuação de ideias erradas sobre comportamentos sexuais? Nada disso interessa. Apenas elogios.